top of page
Buscar

Transtorno Dismórfico Corporal

  • aemvieira
  • 10 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

A atual sociedade sustenta a ideia de que ser belo leva o sujeito progressivamente ao sucesso e a felicidade. É perceptível a influência dos padrões estéticos impostos pela cultura, por consequência, muitas pessoas aderem a eles de forma exagerada e preocupando-se cada vez com a sua aparência (ECO, 2004). Com isso, a busca das modificações corporais tem crescido, tanto pelos procedimentos não invasivos -estéticos- quanto os invasivos - cirúrgicos.


Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (2016) foram realizadas 839.288 cirurgias estéticas no Brasil, um aumento de mais de 82% em comparação às 459.170 de cirurgias estéticas realizadas no ano de 2009. Apesar dos dados alarmantes a busca pelos recursos estéticos como uma solução para a insatisfação da imagem corporal esconde as reais necessidades individuais. Consequentemente, o excesso da insatisfação e as atitudes corriqueiras das modificações por uma perfeição inalcançável tem causado um sofrimento psíquico e é classificado por uma psicopatologia, denominada Transtorno Dismórfico Corporal – TDC (CABALLO, 2011).


O TDC é classificado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) como uma preocupação excessiva com um ou mais defeitos perceptíveis ou não observáveis na aparência física, caracterizado por repetições de comportamentos ou atos mentais, causando sofrimento psíquico (APA, 2014).


Segundo Caballo (2011), o transtorno constitui-se por uma imagem mental que o sujeito constrói de si mesmo. É descrito por uma intensificação das preocupações com a aparência física e insatisfações constantes corporais, recorrendo aos especialistas dermatológicos, cirurgiões plásticos e esteticistas para ininterruptas mudanças físicas. O mesmo atinge adolescentes, adultos e principalmente mulheres, que podem possuir pensamentos delirantes a respeito do seu corpo e comportamentos seguidos de rituais.


Os sintomas se desenvolvem de uma forma rápida ou gradual. O DSM-5 (2014) declara que a maioria das pessoas com o TDC recorre a tratamentos estéticos na busca de melhorar os defeitos percebidos. O abuso desses procedimentos e a falta da psicoterapia agravam o sofrimento do indivíduo com o transtorno.


A adesão ao recurso psicoterapêutico auxilia na modificação das crenças, reestruturação cognitiva da imagem mental, reduzindo a realização dos métodos cirúrgicos e estéticos, comportamentos disfuncionais e obsessivos, proporcionando o sujeito um bem-estar psicológico (CABALLO, 2011).


Quer ver o artigo completo? Baixe aqui


Autoras:

Laís Verônica Sena Barreto

Lavínia Almeida de Jesus

Orientadora: Ana Elisa Vieira

 
 
 

Comentários


Criado por Cats Mídia 2024

  • Whatsapp
  • Instagram
bottom of page