As Emoções no Relacionamento Amoroso
- aemvieira
- 25 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jul. de 2024

As emoções básicas, como alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e nojo, desempenham um papel crucial nos relacionamentos amorosos. Elas podem tanto ajudar quanto prejudicar essas relações, dependendo de como são expressas e gerenciadas. Vamos explorar cada uma delas:
A Alegria fortalece o vínculo entre os parceiros, promovendo momentos de troca de afeto, através da comunicação positiva e da validação das conquistas e escolhas de ambos.
Em algumas situações a alegria pode ser sentida unilateralmente o que pode levar à complacência ou à perda de conexão emocional, quando, por exemplo, o casal passa a ignorar problemas importantes no relacionamento ou a deixar de ser empático e amoroso.
A Tristeza pode fortalecer a intimidade, pois compartilhar sentimentos de vulnerabilidade pode aumentar a empatia e a compreensão entre os parceiros. Também pode sinalizar que algo precisa ser abordado ou corrigido no relacionamento.
Caso seja persistente ou não comunicada adequadamente, a tristeza pode levar a um distanciamento emocional, causado, por exemplo, pela ativação das crenças de desamparo e desvalor.
A Raiva quando expressa de maneira construtiva, pode ser uma ferramenta para resolver conflitos e afirmar limites pessoais. Ela pode sinalizar a necessidade de mudanças e promover a negociação e o compromisso.
Já quando está descontrolada ou mal dirigida, a raiva pode resultar em agressões verbais ou físicas, ressentimentos e uma quebra de confiança.
O Medo pode aumentar a cautela e a proteção no relacionamento, incentivando os parceiros a cuidarem mais um do outro e a evitar comportamentos prejudiciais.
O medo excessivo pode levar ao controle, ciúmes e desconfiança, criando um ambiente tóxico e sufocante. Pode também impedir a expressão autêntica de sentimentos e necessidades.
As Surpresas positivas podem renovar a relação, adicionando um elemento de novidade e excitação. Elas podem quebrar a rotina e criar momentos memoráveis.
Surpresas negativas podem ser geradoras de gatilhos de esquemas desadaptativos ou mal interpretadas caso não seja clara para um dos parceiros. Podem causar desconforto, desconfiança e desentendimentos. Surpresas que desconsideram os sentimentos do parceiro podem ser vistas como insensíveis.
E o nojo?
O Nojo pode servir como um mecanismo de proteção, evitando comportamentos ou situações que possam ser prejudiciais. Por exemplo, nojo em relação à falta de higiene pode incentivar práticas de autocuidado e saúde.
Sentir nojo em relação a certos comportamentos ou atitudes do parceiro pode ser um sinal de que algo está errado e precisa ser discutido e resolvido. Isso pode levar a conversas construtivas sobre hábitos ou ações que precisam ser ajustadas para manter o bem-estar do relacionamento.
Também pode ajudar a estabelecer e comunicar limites pessoais. Reconhecer e respeitar esses limites pode fortalecer a relação, promovendo respeito e compreensão mútuos.
Sentir nojo frequentemente em relação ao parceiro pode levar ao distanciamento emocional e físico. Isso pode causar uma quebra na intimidade e na conexão emocional. Expressar nojo de maneira desrespeitosa ou crítica pode fazer com que o parceiro se sinta desvalorizado, rejeitado ou humilhado. Isso pode criar ressentimentos e diminuir a autoestima do parceiro, prejudicando a dinâmica do relacionamento.
Se o nojo for muito forte, pode dificultar a disposição para resolver conflitos ou problemas no relacionamento. Pode levar à evitação de discussões necessárias, resultando em problemas não resolvidos em decorrência também do surgimento de emoções negativas.
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