Ansiedade na Dinâmica Conjugal
- aemvieira
- 10 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jul. de 2024

Nos dias atuais vivem-se situações em que o ser humano está em constante tensão e conflito. A sociedade do fastfood, do pré-cozido, da quentinha, dos pré- 2 moldados, é cada vez mais exigente por soluções rápidas e prontas.
Seguindo esse raciocínio, não é diferente também, quando o assunto se refere ao alívio de suas dores psíquicas, que por terem esse padrão de imediatismo, levam as pessoas a recorrem às terapias alternativas e rápidas. O objetivo almejando é o alívio instantâneo para suas dores emocionais, mas, apesar das alternativas imediatistas, o real problema continua existindo. Assim, a ansiedade movida pela energia das situações contemporâneas chega a todos os níveis de relacionamentos, e nenhum destes estão imunes aos sofrimentos e crises. Como exemplo, citamos o relacionamento conjugal.
Sabe-se que são muitos os motivos causadores da ansiedade, e esses insistem em alojar-se no relacionamento mais antigo da humanidade, o relacionamento conjugal. Entende-se por relacionamento conjugal um modelo adulto de intimidade, no qual pessoas diferentes, com características de vida pregressa distintas, encontrem-se e renegociem questões que anteriormente eram definidas individualmente, abrangendo aspectos relativos à alimentação, atividades laborais, recreação, sono, exercício da sexualidade, dentre outros (Mc GOLDRICK, 1995).
Papp (2002) afirma que a ideia central do casamento é o amor. Desde quando ocorre a separação ou afrouxamento dos laços familiares de origem, a relação tende a promover felicidade, intimidade e autorrealização. Acselrad e Barbosa (2017) descrevem amor como um processo construído ao longo do tempo, que engloba o contexto social, histórico, religioso, cultural, econômico e político dos indivíduos, citam também, questões contemporâneas que problematizam a convivência do casal, como os produtos tecnológicos.
São vários os fatores que interferem na dinâmica conjugal saudável: a ausência de diálogo, a correria do dia a dia, educação dos filhos, vida social, carreira profissional, além do excesso de exposição em redes sociais. Outro aspecto muito importante e desencadeador de desavenças matrimoniais e ansiedade em um ou ambos os cônjuges, é a comunicação não assertiva. A falta da assertividade nos diálogos é um dos fatores que levam muitos casais a buscarem o tratamento psicoterapêutico. (PAPP, 2002), (GARCIA e SILVA, 2018).
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Autores:
DAIANE BISPO ROCHA DA SILVA
IVO JACINTO DE MENEZES JUNIOR
UENDEL VALERIANO SILVA DOS SANTO
Orientadora: Ana Elisa Vieira
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